O topónimo «Torres» não deixa dúvidas quanto ao tipo de fortificação, posto avançado deu precioso contributo, desde as bandas do sueste.
Um documento de 1103, leva a crer que, a «villa» de Torres tenha sido, na integra, propriedade privada de D. Paterno que, vindo do estrangeiro, ocupou a cátedra conimbricence, na esteira, exemplo e égide de D. Sisnando, uma vez que esta aparece em seu nome pessoal e não concretamente no da Sé ou Catedral.
Obviamente que, recém-chegado, sem bens hereditários dos seus antepassados, tenha sentido necessidade de constituir os seus próprios bens de raiz, que o contexto propiciava. Convém lembrar que as suas relações com D. Sisnando eram bastante positivas.